segunda-feira, 3 de março de 2014

Família: Tudo de bom



         
Casamento


INTRODUÇÃO

Por ser uma instituição criada por Deus para atender aos propósitos divinos, não é de se admirar que o matrimônio venha sendo ridicularizado sistemática e violentamente pela mídia. Por  isso, precisamos compreender a instrução divina quanto ao  casamento e  aplicá-la em nossa vida diária. Na epístola aos Hebreus, as Escrituras ensinam: "venerado seja entre todos o  matrimônio e  o  leito sem mácula" (13.4). tal  verdade a  respeito do  casamento indica-nos que ele deve ser respeitado, honrado e valorizado.



I. A VONTADE DE DEUS PARA O CASAMENTO

1. Um  plano global. Como expressão de sua vontade, o Criador ordenou, logo no  princípio, que o homem deixasse pai  e mãe e se unisse à sua mulher, para que ambos  fossem  "uma carne" (Gn 2.24). É exatamente o que acontece no  ato conjugal, sendo esta a vontade de  Deus para todas as pessoas, crentes ou  não: que a humanidade cresça e, através da união legítima entre um  homem e uma mulher, multiplique-se.
2. Os indicadores da  vontade de Deus. Ao aconselhar os jovens em  relação ao  namoro, noivado e casamento, é preciso orientá-los para que tomem decisões conscientes. Nesse particlar, é preciso buscar a vontade de Deus, cujos indicadores são:

a) A Paz de Deus no coração. Um dos sinais da aprovação divina quanto ao  que fazemos, ou  pretendemos fazer, é  o  sentimento de  paz interior, que nos domina os pensamentos e as emoções (Cl 3.15).

b)  O  comportamento pessoal.  Se alguém não honra os pais, como honrará o seu cônjuge? Se o noivo não respeita a noiva, demonstrando um   ciúme doentio a ponto de  não lhe  permitir que converse até mesmo com pessoas da própria família, isso evidencia claramente que ele está fora da aprovação divina. tal relacionamento não dará certo.

c) Naturalidade. Procurar "casa de profetas" para saber se o casamento é ou não da vontade de Deus é  muito perigoso. Quando o relacionamento é da  vontade divina, um  sente amor pelo outro, sente falta do  outro, considera o outro, demonstra afeto pelo outro. tudo flui naturalmente. Além disso, os pais aprovam o namoro e a igreja o reconhece. Estes indicativos realçam que Deus está de acordo com esta união.

d) Os princípios de santidade. Sabemos que as tentações sobre os namorados e noivos são fortes. Mas  não devemos nos esquecer: a santidade é um  requisito básico para a felicidade conjugal. Um relacionamento que não leva  em conta o  princípio da castidade já  está fora da  orientação divina.   Portanto, se o  namoro ou  o noivado é  marcado por atos e práticas que ofendem a  Deus, é sinal de   que o  relacionamento já  está fadado ao  fracasso (1  Co 6.18-20). O sexo antes e fora do casamento é pecado (Êx 20.141 ts  4.3). E a  virgindade, tanto do rapaz, quanto da  moça, continua a ser muito importante aos olhos de  Deus.



II. O AMOR VERDADEIRO NO CASAMENTO

1.  O   dever  primordial do casal. O  marido que  não ama a  própria esposa não pode dizer que obedece a Palavra de Deus. Ao contrário, ele  peca por desobediência, pois amar é  uma ordem divina. A Bíblia recomenda solenemente: "vós, maridos, amai vossa  mulhe r,  como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela"  (Ef 5.25).  O amor à esposa, ordenado pelas Escrituras, deve ser o mais elevado possível. É semelhante ao amor de Cristo pela Igreja: "Como também Cristo amou a Igreja". Perceba queo termo "como" é um  advérbio de modo. Por conseguinte, o amor do esposo pela esposa deve ser como o  amor de  Cristo por sua Igreja. É um  amor sublime e sem igual.

2. O amor gera união plena. A união é o resultado do amor sincero. logo, o esposo deve estar unido à esposa de modo a formar uma unidade, ou seja, "dois  numa [só]  carne" (Ef 5.31). Por  isso, o apóstolo Paulo ensina: "O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao  marido" (1Co  7.3). Isto  quer dizer igualdade e reciprocidade no  casamento; marido e  mulher são iguais nos haveres de um para com o outro. Isso exige do  casal união de  pensamentos, de  sentimentos e de  propósitos.



III. A FIDELIDADE CONJUGAL

1. Fator indispensável  à estabilidade no casamento. Além  de  proporcionar segurança espiritual e emocional, a fidelidade é indispensável ao bom relacionamento conjugal. Sem fidelidade, o  casamento desaba. As estruturas do  matrimônio não foram preparadas para suportar o peso da infidelidade, cujos efeitos sobre toda a  família são devastadores. O adultério é tremendamente destrutivo tanto para o homem como para a  mulher (1 Co 6.15-20).

2. Cuidado com os falsos padrões. O amor que se vê  nos filmes, novelas e revistas seculares está longe de  preencher os requisitos da  Palavra de  Deus. É falso e pecaminoso. O verdadeiro padrão do  amor conjugal é  o  de Cristo para com a  Igreja!  Através de Malaquias, o Senhor repreendeu severamente os varões israelitas por sua infidelidade conjugal (Ml 2.13-16). Biblicamente, o casamento é uma aliança que deve perdurar até a morte de  um  dos cônjuges. Não é um  "contrato" com prazo de validade, mas uma união perene, cuja fidelidade é um dos elementos indispensáveis para que os cônjuges sejam felizes.



CONCLUSÃO

Nosso desejo é  que as igrejas  promovam o crescimento das crianças, adolescentes, jovens e casais na  Palavra de  Deus. Enfim, que toda a  família seja edificada em  Cristo. Dessa maneira, demonstraremos o valor do  casamento  bíblico e  os perigos das novas "configurações familiares" defendidas e  apoiadas pelos que desprezam e debocham dos princípios divinos. Portanto, que a Igreja faça soar sua voz profética e denuncie as iniciativas que buscam destruir o casamento monogâmico,  heterossexual e  indissolúvel. Se a família não for  sadia, a sociedade será enferma.
creditos: conectada com Jesus



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